"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

É razoável crer em Deus?


No último post propomos uma reflexão sobre a necessidade de se estudar Religião. Sobretudo nos tempos em que vivemos grande parte da sociedade moderna vive numa espécie de ateísmo prático onde não se nega a existência de Deus, mas se vive como se Ele não existisse. A maior parte das pessoas refere-se a Ele como um “tipo figurativo” (por exemplo, quando repete expressões do tipo “graças a Deus”, “se Deus quiser”, “vai com Deus”, “fé em Deus” etc.) sem necessariamente refletir sobre o significado de tais expressões. A relação homem x Deus se resume apenas a mencioná-lo quando for conveniente ou por mero costume. Na teoria evita-se dizer que Deus não existe, mas na prática sua existência acaba não influenciando em nada a vida das pessoas.
Outro tipo de comportamento atualmente em moda e inclusive bem aceito nos meios de grande influência social como a mídia e o ambiente universitário é o ateísmo propriamente dito. Negar que Deus existe é visto como demonstração de intelectualismo, de se ter a “mente mais esclarecida”. A crença em Deus e o professar uma religião constantemente é associado a falta de cultura e ignorância ou então é vinculado à superstições e pressões morais ultrapassadas.
Prova disso é o vídeo abaixo onde o falecido (e aclamado) escritor português José Saramago, que após vomitar blasfêmias com aroma de "intelectualidade apurada" ridiculariza a crença em Deus dando como justificativa, entre outras, o fato de não O podermos ver  nem tocá-lo.
Ora, se só pudéssemos crer na existência daquilo que vemos ou tocamos concluiríamos que o ar, as ondas sonoras, micro-ondas, sinal telefônico, radiação dentre tantas outras coisas não existem. Mas é fato que EXISTEM, podendo-se provar sua existência por outros meios, demonstrando que não crer na existência de Deus porque não o vemos não pode ser aceito como justificativa a ser levada em conta.
Mesmo assim, fica a questão: é possível afirmar que Deus existe?
Diante dessa dúvida, trouxe para apreciação dos leitores do blog a vídeo-aula sobre as provas da existência de Deus. A história deste vídeo é interessante: surgiu duma polêmica entre o saudoso professor Orlando Fedeli* da Associação Cultural Montfort e o famoso Padre Fábio de Mello (padre este famoso não por sua ortodoxia mas por ser um “padre artista”). No livro de pe. Fábio escrito em parceria com Gabriel Chalita e intitulado “Carta entre Amigos”, em certa página há a afirmação de que não há como provar que Deus existe. Segundo ele, Deus deve ser sentido e só podemos crer em sua existência pelo sentir, pelo sentimento. Na época, a Montfort planejava iniciar a gravação de uma série de vídeo-aulas com temas importantes para a formação católica e para refutar tal afirmação contida no livro, foi escolhido como tema da primeira vídeo-aula “As provas da existência de Deus”. Nesta aula o professor Orlando Fedeli expõe as chamadas 5 vias para se chegar ao conhecimento da existência de Deus, mostrando que é possível tomar conhecimento da existência de Deus através da razão, de forma objetiva, algo que faz parte da doutrina católica, que todo sacerdote deveria saber (e mesmo nós leigos) mas que infelizmente é ignorado.
Em tempos onde as crenças e religiões humanas são baseadas apenas em sentimentalismo (algo falho que pode facilmente nos enganar) este vídeo nos ajuda a descobrir quão verdadeira é a revelação divina contida na Doutrina Católica, partindo de seu ponto inicial, que é a crença em um Deus que realmente existe.
Você que é católico mas que pensava não poder provar que Deus existe, fortaleça sua fé aliando a ela a razão.
Você que é ateu, assista ao vídeo com o coração desejoso por descobrir a verdade e ajudado com o auxílio da Graça Divina sua inteligência compreenderá que DEUS EXISTE.
Boa aula:

iQué viva Cristo Rey!

*O falecido Professor Orlando Fedeli foi um dos responsáveis por minha conversão. Esta se deu quando diante de uma “crise de fé e busca pela verdade” acabei conhecendo seus escritos em favor do catolicismo e contra as falsas religiões.

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