"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

sábado, 19 de janeiro de 2013

APRENDAMOS COM O PAPA!!! A correta Liturgia.

Caríssimos leitores, continuaremos a aprender sobre a Santa Missa e a correta Liturgia Católica.
 
As últimas postagens, embora úteis a qualquer católico que queira compreender o real sentido da Santa Missa e como celebrá-la/assistí-la, são mais propriamente direcionadas àqueles católicos que frequentam a Santa Missa Novus Ordo ("Missa Nova" - comumente celebrada em todo o Brasil), uma vez que a Santa Missa em sua forma extraordinária ("Missa de Sempre/Missa Antiga") não permite tamanha variação em sua celebração.
 
Um fato importante e desconhecido porém, é que a Santa Missa em sua nova forma também não permite "formas diferentes" de celebrá-la/assistí-la, então como encontrar respostas para as seguintes constatações:
 
Por que a Missa de Padre Fulano é mais animada que a de Padre Beltrano?
 
Por que na Missa X tem guitarra e bateria e na Missa Y apenas órgão de tubos?
 
Por que em tal Missa há "dancinhas", "pulinhos", coreografias e demais comportamentos enquanto que naquela outra Missa temos que adotar uma postura séria e respeitosa?
 
Por que em determinada Missa há cantos de músicas protestantes, músicas seculares (Legião Urbana, etc) e em outra os cantos são realizados pelo coral e há cantos gregorianos?
 
Enfim, por que tanta diferença? Tudo isso é permitido, possível, correto?
 
Pelas últimas postagens que fizemos à respeito da Liturgia da Santa Missa, principalmente no sermão do Padre Marcelo Tenório que trazia inclusive citações de São Pio de Pietrelcina, aprendemos que a Missa não é simplesmente uma "ceia, um banquete em volta da mesa". Também o é, mas antes de tudo trata-se da Renovação do Santo Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, trata-se de um novo Calvário.
 
Não é uma festança, um "auê", um "oba oba". Devemos estar infinitamente alegres e cheios de gratidão por Deus Nosso Senhor nos ter presenteado com tão maravilhoso Mistério, porém devemos também saber como celebrarmos/assistirmos a este Santo Mistério.
Imagem de Destaque
Papa João Paulo II no solene momento da Consagração
 
Bom, como simples leigo que sou deixarei de falar sobre algo tão importante para trazer abaixo as palavras de alguém com autoridade para nos ensinar: as palavras do Santo Padre Papa Bento XVI sobre a Carta Apostólica do Santo Padre João Paulo IIDomenica Coena – datada de 24/02/1980:
 
A liturgia não é um show, um espetáculo que necessite de diretores geniais e de atores de talento. A liturgia não vive de surpresas simpáticas, de invenções cativantes, mas de repetições solenes. Não deve exprimir a atualidade e o seu efêmero, mas o mistério do Sagrado. Muitos pensaram e disseram que a liturgia deve ser feita por toda comunidade para ser realmente sua. É um modo de ver que levou a avaliar o seu sucesso em termos de eficácia espetacular, de entretenimento. Desse modo, porém , terminou por dispersar o propium litúrgico que não deriva daquilo que nós fazemos, mas, do fato que acontece. Algo que nós todos juntos não podemos, de modo algum, fazer. Na liturgia age uma força, um poder que nem mesmo a Igreja inteira pode atribuir-se: o que nela se manifesta é o absolutamente Outro que, através da comunidade chega até nós. Isto é, surgiu a impressão de que só haveria uma participação ativa onde houvesse uma atividade externa verificável: discursos, palavras, cantos, homilias, leituras, apertos de mão… Mas ficou no esquecimento que o Concílio inclui na actuosa participatio também o silêncio, que permite uma participação realmente profunda, pessoal, possibilitando a escuta interior da Palavra do Senhor. Ora desse silêncio, em certos ritos, não sobrou nenhum vestígio.
Papa Bento XVI e a solenidade ao distribuir o Corpo de Cristo
 
Que tenhamos a humildade, o zelo e o amor à Santa Igreja de Cristo para abandonarmos nossos desejos, preferências e opiniões pessoais e acatemos com amor filial os ensinamentos da Igreja sobre aquilo que ela - e só ela - possui de mais Sagrado e Essencial: O Santo Sacrifício da Missa.

¡Viva Cristo Rey!

Fonte da citação (comentário do Santo Padre): Venite Adoremus

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