"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

terça-feira, 14 de maio de 2013

"Padre BETO" - parte 4 - A MÍDIA a favor da mentira e as reações dos "tolerantes".

"padre Beto em seu momento de oração e reflexão"
Depois do escândalo protagonizado por Beto que resultou em sua excomunhão, os holofotes da Mídia, mais do que nunca, se voltaram para a figura do outrora padre católico. No entanto, para enfeitar ainda mais o caso e sensibilizar a "avançada e mente aberta" sociedade moderna, dando contornos de vítima ao excomungado padre e ares de intolerante e inquisidora à Igreja Católica, resolveram distorcer os motivos que levaram Beto a ser excomungado.
 

A maioria das manchetes dos jornais nacionais, tanto impressos quanto digitais, assim como telejornais, noticiaram a excomunhão de Beto da seguinte forma:
 
"Padre é EXCOMUNGADO por defender homossexuais"
 
Como exemplo de veículo que noticiou a excomunhão conforme o acima descrito, segue link do jornal "O DIA" .
 
Após as dezenas de manchetes mentirosas veiculadas em diversos meios, como era de se esperar, começaram as reações do "tolerantes" e "mentes abertas": protestos nas redes sociais, calúnias, agressões, ofensas e AMEAÇAS. O bispo, Dom Frei Caetano Ferrari, assim como a Diocese de Bauru e toda a Igreja Católica passaram a ser acusados de homofóbicos, preconceituosos, intolerantes, medievais, malditos e toda sorte de ofensas que este blog não teria coragem de reproduzir.
 
O excomungado padre Beto celebrou sua última Missa no domingo, 28 de abril, onde cerca de mil "fiéis" (de Beto, certamente) lotaram a igreja na qual ele era pároco, para se despedirem. Muitos foram aos prantos, como foi o caso do pai de santo umbandista Ricardo Barreira, amigo de Beto, que não conteve as lágrimas ao término da cerimônia.
 
Durante a celebração, aplaudido pelos "fiéis" (de Beto), padre Beto disse:
 
"Cristo amou o ser humano como ser humano em si. Sem olhar rosto, sem olhar raça, sem olhar religião, sem olhar sexualidade. Cristo amou o ser humano, mas não se prendeu a preconceitos. É justamente assim que devemos amar".
 
Será que o Cristo a que se refere Beto é o mesmo Cristo das Sagradas Escrituras? Seriam seus santos ensinamentos contidos nos Evangelhos, assim como o Decálogo, apenas preconceitos?
 
Após a campanha mentirosa orquestrada pela mídia para elevar o "mártir defensor dos homossexuais" e denegrir a "intolerante e homofóbica" Igreja Católica junto com seu bispo, uma enxurrada de mensagens foram enviadas à Diocese de Bauru. Por parte dos católicos, mensagens de apoio e felicitações. Por parte dos "tolerantes" (fiéis de Beto, GLBTS´s, ateus, comunistas etc...) vieram ofensas, calúnias e ameaças... Sim, ameaças!
 
O povo, em sua grande maioria simples e pouco instruído, diariamente sob influência da mídia que vai ditando quais são as novas tendências comportamentais e ideológicas, se depara com a seguinte situação:
 
"Os artistas, progamas, jornais e novelas dizem que não aplaudir e louvar as práticas homossexuais é "homofobia", e a "homofobia" é ruim! E os jornais dizem que a Igreja excomungou padre Beto porque ele defende os homossexuais. Logo, padre Beto é um "heroi" ou mesmo um "santo", enquanto a Igreja é intolerante e homofóbica".
 
Tal mentira foi tão amplamente difundida que a diocese de Bauru viu ser necessário publicar declarações para esclarecer tais mentiras divulgadas pela mídia. A primeira delas é do Juiz Instrutor para a excomunhão de Beto. Segue abaixo (texto em amarelo, destaques nossos):

Tendo em vista as notícias divulgadas sobre a excomunhão do Reverendo Pe. Roberto Francisco Daniel, como Juiz Instrutor esclareço que:
 
1. Foi no exercício de meu ofício que, como Juiz Instrutor, “declarei” a excomunhão no qual o padre incorreu por sua livre opção;
 
2. A excomunhão ocorreu Latae Sententiae, ou seja, de modo automático em virtude da sua contumácia (obstinação) num comportamento que viola gravemente as obrigações do sacerdócio que ele livremente abraçou;
 
3. Os meios de comunicação têm uma grande missão em informar a sociedade segundo a verdade. Não corresponde a verdade a notícia veiculada em alguns meios de comunicação de que o reverendo Pe. Roberto Francisco Daniel foi excomungado por defender os homossexuais. Isto não é matéria de excomunhão na Igreja;
 
4. A excomunhão foi declarada porque ele se negou categoricamente a cumprir o que prometera em sua ordenação sacerdotal: fidelidade ao Magistério da Igreja e obediência aos seus legítimos pastores.
 
Bauru, 30 de abril de 2013.
 
Juiz Instrutor
 
 
Embora a declaração acima fosse mais do que suficiente para que se compreendesse os reais motivos que levaram à excomunhão de padre Beto, a Diocese de Bauru publicou novo esclarecimento para que não restasse dúvidas quanto ao caso. Segue abaixo (texto em amarelo, destaques nossos):

Importante esclarecimento: o juiz instrutor responsável pela excomunhão de Roberto Daniel e pelo processo de demissão do estado clerical, doutor em direito canônico, especialista em direito penal da Igreja Católica e juiz para matérias reservadas à Santa Sé no Brasil não é identificado para manter sua segurança e não atrapalhar investigações, já que resolve casos gravíssimos relacionados a padres, como por exemplo, denúncias de pedofilia; pelo sigilo que processos dessa importância exigem; para as testemunhas se sentirem seguras e para evitar todo tipo de assédio, seja da imprensa (que em algumas situações distorce os fatos), dos envolvidos (que poderiam tentar interferir no caso) e de manifestantes agressivos. Neste caso em especial, seguidores do Beto estão enviando ameaças, xingamentos e ofensas graves a pessoas ligadas à Cúria e ao bispo. Identificar o juiz poderia arriscar a integridade dele e prejudicar o andamento do processo. Esse padre e juiz nada tem de inquisidor; faz um trabalho difícil, importante, sério e cauteloso para tirar da Igreja quem não está em comunhão com ela.

Basta acompanhar o caso usando um pouquinho de boa vontade e raciocínio lógico para se compreender o porquê de padre Beto ter sido excomungado. Aquele que - diante de tudo o que foi apresentado - ainda assim culpar o bispo, a diocese e a Igreja Católica pelo escandaloso caso "padre Beto" é, no mínimo, desonesto e sem compromisso com a verdade.
 

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