"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Hoje completa 1 mês do MARTÍRIO do Pe. François Murad. Enquanto isso na JMJ...

Exatamente há um mês, o Padre Sírio-católico François Murad entregava-se em martírio por ser sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo. Padre Murad foi mantido em cárcere e, após ser "julgado", foi decapitado por fanáticos muçulmanos. O vídeo - extremamente chocante e portanto não recomendado à pessoas sensíveis - pode ser visto na postagem (AQUI) publicada em nosso blog no ínicio do mês corrente.
 
 
 
Enquanto isso, algumas entidades juntamente com a CNBB (ver notícia em Fratres in Unum) organizaram um "encontro Inter-Religioso entre católicos, judeus e muçulmanos" na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Dentre outras coisas, me chamou atenção algumas observações feitas por palestrantes e participantes, como a afirmação do reitor da Puc-Rio, Padre Josafá Siqueira, de que “começaram a Jornada exatamente no ponto central: poder acolher as diferenças". Ora, esse é o ponto central da Jornada Mundial da Juventude? Pensei que por se tratar de um evento CATÓLICO (isto é, universal, para celebrar a UNIDADE católica, não as diferenças) o objetivo fosse confirmar e fortalecer a FÉ da juventude católica, de modo a torná-los missionários, de acordo com o estado e possibilidade de cada um, portanto transmissores da fé católica pelo mundo.
 
 
 
Muitos dirão: "mas devemos dialogar para obter a paz". Dialogar é uma coisa, agora, sacrificar a verdade em nome de tal diálogo é trair a Fé transmitida e custodiada pela Igreja. Há 50 anos ocorrem tais diálogos e quais foram seus frutos: apenas apostasia e abandono de fiéis para outras religiões. Outro ponto importante a se observar é que tais diálogos sempre são "vias de mão única": os católicos "forçando" esse diálogo ao ponto de colocar Nosso Senhor Jesus Cristo no mesmo patamar que os ídolos e a Fé católica no mesmo nível das falsas religiões. Por que tais diálogos não partem dos muçulmanos, por exemplo? Será que os algozes de Padre François Murad quizeram dialogar?
 
É certo que não se pode dizer que todos os muçulmanos sejam como os do vídeo, sádicos e cruéis, mas não se pode negar que a própria religião muçulmana por meio de seu livro sagrado, o Alcorão, incita ódio e violência contra os "inimigos do Islã", inclusive dando claras instruções de como se deve matá-los.
 
Nosso Senhor Jesus Cristo como mandato à sua Igreja disse: "Ide e EVANGELIZAI", o que implica ensinar, converter, transformar. Nosso Senhor não nos diz "ide e dialogai, buscando as semelhanças entre vossas crenças para que se chegue a um entendimento". Sendo assim, o verdadeiro diálogo ecumênico deve ser aquele que busca converter o seguidor de uma falsa religião, trazendo-o para a verdade católica que é Cristo.
 
Uma coisa seria promover diálogos com líderes e representantes de outros credos para tratar de temas de outras esferas, para colaborar em outros campos, agora para tratar sobre fé? Se me deparo com alguém que está caminhando em direção ao abismo e lhe digo: "beleza, é por aí mesmo, você tá certo", será que estou ajudando essa pessoa? Será que estou sendo caridoso com ela? Será que a amo? E não é exatamente isso que acontece nesses diálogos inter-religiosos ou ecumênicos, que servem apenas para "trocar conhecimento" e elogios? Como converter alguém assim? Há lógica nisso? E qual o sentido de realizar esse tipo de evento em plena JMJ, um evento católico que deveria servir para fortalecer a fé católica?
 
Sempre que digo a alguém que a Igreja passa por uma terrível crise, me olham como louco, paranóico ou, no mínimo, não conseguem compreender onde estaria ou qual seria essa crise. Dizem que hoje tudo vai bem, que o problema está no "passado da Igreja" (quanta ignorância, infelizmente por muito tempo também fui um destes ignorantes), etc.
 
No momento delicadíssimo em que vivemos, com a Jornada Mundial da Juventude acontecendo em nosso país, pouquíssimos se manifestaram contra a legalização do aborto no Brasil e nada se fala sobre esse tema. Vi diversas reportagens e notícias, tanto em meios laicos como religiosos, mas sobre a legalização do aborto... NADA! Agora, conforme consta na notícia do Fratres, haverá na JMJ até mesmo "Conferência da Sustentabilidade", como se uma árvore ou a reciclagem fossem mais importantes que a vida humana. Ou como se a missão da Igreja e dos católicos fosse combater o desmatamento e não a salvação das almas.
 
Em outro momento publicarei algo sobre minhas angústias por essa Jornada Mundial da Juventude. Pois o momento é para orar.
 
Enquanto alguns por aqui dão as mãos à muçulmanos e dizem adorar o mesmo deus que eles, há um mês Padre François Murad teve sua cabeça retirada justamente por não adorar ao mesmo Deus que o deles...
 
"O sangue dos mártires é semente de cristãos" (Tertuliano, séc. II)
 
Rezemos pela alma do mártir de Cristo Padre François Murad para que o seu sangue derramado por Cristo seja semente de novos - e fiéis - cristãos.
 
Rezemos por todos aqueles cristãos que são perseguidos no mundo inteiro enquanto seus irmãos de cá preferem o respeito humano e o comodismo.
 
Rezemos pelo Santo Padre para que o Divino Espírito Santo o inspire em suas intenções, palavras e ações, impedindo-o de cair nas tentações e armadilhas do mundo moderno, para que agrade não ao mundo mas sim a Deus, para que assim, nos confirme na Fé.
 
¡Viva Cristo Rey!

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