"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.
Um me distingue, o outro me designa.
É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos".
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, ano 375 D.C.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Anônimo "betólico" defende excomungado pe. Beto. Blog responde.

Pensávamos que o Caso pe. Beto havia terminado. Mas eis que ele ressurge em 2 situações. A primeira, por conta do próprio excomungado padre que resolveu dar o ar da graça: Beto entrou com ação judicial - na esfera cível - contra a Diocese de Bauru para que fosse "revogada" a excomunhão aplicada pela Igreja. Por sorte o Juiz que recebeu tal processo não só rejeitou seu pedido como "ensinou o padre a rezar a missa", ou melhor, ensinou Beto a ser católico. O resumo da ópera pode ser visto AQUI.

 
A segunda situação a que me refiro foi o comentário de um leitor anônimo feito no artigo "caso Pe. Beto - parte 5", aquele que trata do que chamamos "betólicos". Pelo comentário, não é possível saber se o comentarista se considera católico ou não, no entanto, fica claro que se trata de um "betólico" convicto. Vamos ao comentário:
 
"Convertido à Fé Católica e Apostólica, fora da qual não há salvação." Este é seu perfil, Agora veja o do Beto:"Procuro todos os dias provocar as pessoas com palavras que as levem refletir sobre a vida e seus comportamentos. É um exercício que procuro fazer também para mim mesmo, ou seja, não deixa de ser uma auto-provocação."
Um é dono da "verdade absoluta", o outro, um eterno aprendiz.
 
Para realizar sua apologia betólica, o comentarista retirou um trecho da descrição de meu perfil assim como outro do perfil de Beto. Em seguida, em tom sarcástico, ironicamente me rotulou de "dono da verdade" ao passo que Beto seria um "eterno aprendiz", mostrando minha possível presunção em comparação à humildade de Beto.
Pois bem, aproveitemos o comentário do anônimo para aclarar algumas coisas. Primeiramente, acredito ter ficado evidente em minha descrição, me apresento como "convertido à Fé Católica, fora da qual não há salvação". Ora, mas o que significa convertido? Vejamos:
 
 Convertido: converso, mudado, transformado. Indivíduo que se converteu.
 
Portanto caro anônimo, quando digo que sou convertido à Fé católica estou dizendo que a essa Fé - composta de doutrinas, ensinamentos, afirmações e definições - me converti, a ela aderi, ou seja, a aceitei e por ela fui mudado ou transformado... por ela.
 
Talvez o que tenha escandalizado o anônimo seja a afirmação "fora da qual não há salvação". Essa é ainda mais simples de se explicar: trata-se de um DOGMA de fé:
 
''Extra Ecclesiam nulla salus'' (fora da Igreja não há salvação), definido por São Cipriano de Cártago no século III e proclamado Dogma de Fé pelo IV Concílio de Latrão em 1215.
 
 
Portanto, TODO aquele que se denomine católico deve aceitar e crer nessa verdade de Fé. Ainda mais um padre. Muito mais um padre.
 
Agora vejamos o trecho da descrição de Beto destacada pelo anônimo: ""Procuro todos os dias provocar as pessoas com palavras que as levem refletir sobre a vida e seus comportamentos. É um exercício que procuro fazer também para mim mesmo, ou seja, não deixa de ser uma auto-provocação." Ora, Beto diz provocar as pessoas com palavras que as levem a refletir... E essas provocações partem do próprio Beto e de suas reflexões.
 
Aproveitando o bordão do jornalista Marcelo Rezende, "agora eu te pergunto": Quem pretende ser um tipo de dono da verdade? Aquele que se submete ao ensinamento de outrem (no caso, da Igreja) ou aquele que se crê auto-suficiente seguindo - e a outros provocando com - o resultado de suas próprias reflexões?
 
Além disso, caso o anônimo seja católico, deve (ou deveria) saber que a Fé católica é fundada naquele que é o Caminho, a VERDADE e a vida: Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele que É a verdade, fundou sua Igreja para que essa verdade fosse transmitida a todos os homens. E essa Igreja, guardiã e transmissora da Verdade, não por menos é chamada Mater et Magistra, isto é, Mãe e Mestra da verdade. Portanto caro anônimo, não sou o "dono da verdade" mas apenas dela um seguidor, a ela me submeto por meio da Fé Católica, fora da qual - repetimos - não há salvação.
 
Pode ser que o anônimo não seja católico. Nesse caso, simplesmente irá ignorar a verdade Católica, seus dogmas e ensinamentos, mas seria incompreensível (e desonesto) que continue a defender a possibilidade de um sacerdote ensinar todo o contrário àquilo que deveria ensinar.
 
É função de um padre católico "refletir" e "provocar" aos outros com reflexões nascidas de seu próprio umbigo? Um sacerdote pode crer - e ENSINAR - aquilo que é diametralmente oposto à Fé da Igreja? Ora, se espera de um padre católico que seja no mínimo... CATÓLICO! Ninguém o obrigou a buscar o sacerdócio. Será que ele "não sabia" que deveria ser católico? Será que "não sabia" que deveria crer e TRANSMITIR a Fé da Igreja? É como se um candidato à professor de matemática ignorasse que deveria saber e ensinar matemática. É como se um motorista profissional não soubesse dirigir e se recussase a dirigir em seu trabalho. Ora, mas não foi para isso que o contrataram? Não sabia ele que sua profissão o exigia? Para quê se candidatou? É incompreensível que Beto aja dessa forma. E é incompreensível que pessoas o defendam.
 
Portanto, caro comentarista anônimo, prefiro continuar a ser um "dono da verdade" que se submete à Verdade custodiada e transmitida pela Igreja do que um "eterno aprendiz" das próprias "verdades".

 ¡Viva Cristo Rey!

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